quarta-feira, 29 de julho de 2009

Costrução do Vídeo

LEITURA ORALIDADE E CIDADANIA

Não só falando ou contando história, mas ouvindo o outro contar também outras histórias,ouvindo a voz do outro, o homem partilha as suas impressões sobre a vida e discutir as questões que ocorre a sua volta.
Vamo-nos tornado cidadãos da medida em que, conhecedo a realidade que nos cerca, por meio da troca de nóticias de argumentos, adquirimos não só a sensibilidade necessária para percebe nosso acertos nosso erros, os erros do outros, mas principalmente a capacidade de intervir e transformar essa realidade.




Franscisco Gregório
Contador de Histórias
Assessor Tecnico do setor Educativo do Paço Imperial.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

PARA VOCÊ












Prof. Ivan
Você já reparou como entre tantas pessoas que fazem exatamente a mesma coisa sempre, existem aquelas que encontram uma maneira de fazer melhor? Gente que se supera, persiste, que acredita tanto nas suas idéias que não descansa enquanto não consegue colocá-las de pé. Esse é o tipo de gente que você reconhece de longe. Porque está `a frente, servindo de exemplo, servindo de referência para todos aqueles que vêm depois. São pessoas assim que movem o mundo e ampliam horizontes. São pessoas assim que fazem as coisas acontecerem.
Você... E eu te admiro!

Sebastiana Mauricia

AGRADECIMENTO

Professor Ivan, só tenho à agradecer, obrigada, obrigada e obrigada, porque deixou que eu apostasse em mim. Na verdade as dúvidas persister não sei ao certo se era isto mesmo para finalizar

Sebastiana Mauricia

SINTESE CONCLUSIVA


Importa estarmos cientes de que a avaliação educacional, em geral, e a avaliação da aprendizagem escolar, em paeticular, são metas e não fins a si mesma, estando assim delimitadas pela teoria e pratica que as circustancializam. Desse modo, entedemos que a avaliação não se dá nem dára num vazio conceitual, mas sim dimensionada por um modelo teórico de mundo e de educação, traduzindo em prática pedagógica.
(LUCKESI,2000,p28)
POESIA
Foi ai que nasci: Nasci na sala do 3º ano, sendo professora D. Emerenciana Barbosa, que Deus a tenha. Até então, era analfabeto e despretencioso.
Lembro-me:nesse dia de julho, o sol que descia da serra era bravoe parado. A aula era de geografia e o professor traçava no guadro negro nomes de países distantes.As cidades vinham surgindo na pontes dos nomes, e Paris era a uma torre ao lado de uma ponte e de um rio, a Inglaterra não se enxergava bem no nevoeiro, um esquino, um condor surgiam misteriosamente,trazendo paises inteiros. Então nasci. De repente nasci, isto é, senti vontade de escrever. Nunca pensara no que podia sair do papel e do lapís, a não ser bonecos sem pescoço, com cinco riscos representando as mãos. Nesse momento, porém minha mão avançou para a cartweira à procura de u n oobjeto,achou-o, apertou-o irresistivelmente, escreveu alguma coisa parecida com a narração de uma viagem de Turmalinas ao Polo Norte.
Carlos Drumond de Andrade

Esta poesia é para mostrar como me vejo agora. Certamente era só começar, ainda bem que deixou que eu apostasse em, mim, não digo que já estou sabendo tudo, sei que falta coisas, muitas coisas para aprender, sempre digo que estou saindo com mais dúvidas do que entrei e isto é bom, porque, só assim, vou buscar mais coisas. Nada se encerra aqui, são muitas perguntas.

O que tanto foi visto fazer ou feito que não mais se percebe? O que apesar de tantas condições dificeis e mesmo impeditivas se consegue mudar? O que aquilo tem a ver com uma história coletiva que foi tantas vezes contada? O que se busca mudar em minúsculas ações cotidianas? Oque naqueles materiais e objetos tantas vezes usados foi tecido de diferentes no seu uso? A tudo isso preciso responder, assumindo que essa complexa realidade só poderá ser percebido se assumo os múltiplos uso dos tantos produtos ai existentes como fortes possíveis conhecimentos.
(ALVES,AZEVEDO,2001,p28)

Sebastiana Mauricia


)

domingo, 26 de julho de 2009

CONCLUSÕES SOBRE OS TEXTOS

FERRREIRO E TEBEROSKY observaram que, na tentativa de compreender o funcionamento da escrita, as crianças elaboram verdadeiras teorias explicativas que assim se desenvolvem a pré- silábica, a silábica, a silábica -alfabética e a alfabética. São as chamadas hipóteses. As conclusões deste estudo são importantes do ponto de vista da prática pedagógica, pois revelam que os pequeninos já começaram a pensar sobre a escrita antes mesmo de ingressarem na escola e que não depedem da autorizaçãpo do professor para iniciar esse processo.

No livro APRENDER A LER E A ESCREVER as  educadoras ANA TEBEROSKY e TERESA COLOMER  apontam que o desevolvimento do aluno se dá por reconstruções de conhecimentos anteriores, que dão lugar a novos saberes.É fundamental levar para a escola as muitas  fontes de textos que nos cercam no cotidiano, como livros, revistas,jornais, gibis, etc. Variedades é realmente fundamental para os alfabetizadores, que devem ainda abordar todos os gêneros de escrita : textos informativos, listas,contos,cartas,poesia e muito mais. Atitudes como essas compõe o chamado comportamemto leitor, capaz de ser desenvolvido desde muito cedo com a ajuda dos mais experientes. A figura de pais e professores é fundamental pois eles assumem o papel de condutores de seus ouvites.

De acordo com os textos estudados em sala de aula, fui buscar algumas entrevistas`a professoras alfabetizadoras indagando as causas das dificuldades do processo de alfabetização, se existem realmente algumas causas para esse processo como: método, cultura ou estrutura social.

A professora ANA PAULA do Projeto de Alfabetização da Escola Municipal Juracy da Silveira  percebe que o desinteresse pela escrita e pela leitura está muitas vezes associado às próprias deficiências da alfabetização. Ao ser carimbada pelo professor ou pelos pais a criança desenvolve uma equivocada noção de si e passa a se ver como incapaz de avançar, perdendo assim o interesse pelas atividades. Não se trata de uma questão de métodos, é que existem muitos obstáculos que impedem o pleno desenvolvimento da leitura e da escrita.

O pouco interesse pela escrita e pela leitura é o reflexo da falta de contato com o material impresso e das poucas oportunidades para ler e escrever no dia a dia

Existem as causas genéticas, emocionais e sociais, diz ela: se você prefere rotulá-lo como portador de algum distúrbio do que  observar a relação de como ele se apropria das hipóteses do sistemas de escrita, é mais facíl apontar os erros do que acreditar  que todos podem se desenvolver do ponto de vista cognitivo e intelectual. Diz ainda que: é possivel verificar que a maior parte dos problemas não é de origem patológica, mas uma junção de fatores internos e externos à escola que dificultam a aprendizagem e que todos os estudantes apresentam afinidades com diferentes  linguagens. E ela ainda cita o psicólogo Gardner que comprova essa diversidade, quando fala das inteligências multíplas (ou seja, não há uma inteligencia a ser medida),ela diz que prefere acreditar que depende do compromisso dos  professores para acabar com os entraves da alfabetização.

E quanto a outra professora entrevistada, MARCIA CAVALCANTE, professora do 1º ano da Escola Municipal Engenheiro Lafayette de Andrada acredita que os metódos não influenciam no fracasso da aquisição da leitura e da escrita, pois cada professor tem a liberdade de trabalhar com o metódo que mais acha adequado. Diz que:a cultura do nosso povo, de alguns anos para cá, tem tomado um caráter assistencialista, onde manter um aluno na escola seja mais importante pelos benefícios oferecidos a curto prazo, do que a importância que esta educação possa trazer ao longo de sua vida. Ela acha que  a alfabetização é uma via de duas mãos, onde professor e escola unidos com alunos e sociedade estejam empenhados pelo mesmo ideal. E hoje, com todas as dificuldades sociais, a modernização da mulher, que deixou de acompanhar como prioridade a educação dos filhos e  passou a ser responsável pela subsistência da familia. A educação passou a ser vista apenas como responsabilidade da escola, e como já citado, para que a educação atinja sucesso, principalmente na sua fase inicial, é necessario um trabalho conjunto entre ambiente escolar e o meio social em que nossos alunos estão inseridos.

Para mim aderir a uma proposta na alfabetização é assumir que não existe um método para ser seguido passo a passo, e que não é preciso começar pelo mais fácil para chegar ao mais difícil . Muitas coisas nesse processo nos deixa inseguros , às vezes pensamos que o aluno  não vai aprender nunca, ficamos sem saber o que fazer, como proceder, e nos horrorizamos diante dos erros das escritas espontâneas dos alunos, pensando que eles não vão se alfabetizar direito.Diante do novo, nos esquecemos  que o processo não é só da da criança, mas é nosso também e que o fato de não haver uma receita pronta para alfabetizar não significa que não tenham os objetivos claros e princípios básicos.

um ambiente alfabetizador não é um lugar cheio de coisas escritas, expostas nas paredes. É um espaço aberto às diferentes linguagens (oral, escrita, corporal, gráfica, etc). É um lugar onde as pessoas possam dialogar com diferentes tipos de textos, que tenha, portanto, muita fala, muita leitura feita por nós e pelos alunos, onde os textos escritos possam ser vistos, observados e produzidos coletivamente, individualmente ou em pequenos grupos, mas sempre inseridos em situaçoes práticas e significativas para o grupo..

Sebastiana Maurícia.

A CONSTRUÇAO DO CONHECIMENTO SOBRE A ESCRITA


Postagem da aula do dia 09/07

texto: Aprender a ler e a escrever de Ana Teberosky e Tereza Colomer

No processo de construção do conhecimento, as crianças da mesma idade e expostas ao mesmo estímulo nao aprendem ao mesmo rítmo. Em geral, as que tiveram contato, desde cedo, com situações de letramento, assistindo e participando de atos de leitura e de escrita, levam para escola conhecimentos prévios que facilitam na alfabetização.

As autoras ressaltam que as hipóteses que as crianças desenvolvem constituem respostas a verdadeiros problemas conceituais, semelhantes aos que os seres humanos colocaram ao longo da historia da escrita e da leitura. O desenvolvimento ocorre por construção de conhecimentos anteriores, dando lugar a novas construções.

Dentro de um contexto cultural, as crianças investigam e formulam hipóteses, mesmo entrando em conflito, os quais sao resolvidos por elas no momento de avançar nos conceitos. É nesse momento que tentam perceber com quantas letras se escreve uma palavra, quais são elas e em que ordem elas aparecem. na fase em que o aluno adota simplesmente o critério de que para escrever, é preciso uma quantidade de letras diferentes entre si, a hipótese é considerada pré-silabica. Quando passa a registrar uma letra para cada emissão sonora ela está no nivel silábico - inicialmente sem valor sonoro e depois com a correspondência sonora nas vogais e/ou nas consoantes. na hipótese silábico-alfabético, as escritas incluem sílabas representadas com uma única letra e outras com mais de uma letra. E, finalmente, quando começa a representar cada fonema com uma letra, considera-se que ele compreende o princípio afabético de nossa escrita. No entanto, mesmo nessa fase, os alunos ainda representam erros de ortografia.

Veja como poderia ser a escrita da palavra camiseta de acordo com cada hipótese:

*pré-silabica: PBVAYO

*silábica sem valor sonoro: ERFE

*silábica com valor sonoro: KIZT

*silábico-alfabético: KAIZTA

*alfabética: CAMIZETA

Neste último exemplo, temos o que já seria considerada uma escrita alfabética, mas ainda com erro ortográfico, que precisa ser trabalhado pela professsora.

Sebastiana Maurícia