sexta-feira, 26 de junho de 2009

Contexto de alfabetização na sala


Texto de Ana teberosky

Aula do dia 04 / 06

A linguagem oral pode ser definida como uma ponte que permite à criança partir de " seu mundo" para um contexto social mais amplo. É , portanto, um veículo de socialização.
Quandoo a criança se apropria de uma língua , isto é , aprende a se comunicar verbalmente por meio de signos, ela tem acesso a outras realidades sem vivenciá -las. Ela pode , por exemplo, saber que existe praia, como é , e outras características da praia, através de relatos de outras pessoas ou por textos escritos.
A língua carrega traços culturais de determinado povo. Apropriando-se dela, a criança partilha de um sistema de comunicação já estruturado. Por isso, é impressidível que a escola valorize o falar da criança respeitando regionalismos sem , contudo, privá-las do acesso à língua padrão.
Desde muito cedo, as crianças já convivem com a língua escrira no seu dia-a-dia. Essa convivência faz com que elas elaborem estratégia de compreensão e apropriação do sistema de escrita. Se a criança for levada a entender que a escrita e apenas uma descrição de sons e letras, ela considerará a aprendizagem da escrita como a aquisição de uma técnica. Por outro lado, se entender que a escrita é um sistema de representação da língua, sua aprendizagem se voltará para o conhecimento novo. Para ajudar a entender melhor o processo de contrução da leitura e da escrita vamos buscar embasamento teóricoem Emília Ferreiro.
Segundo ela , a evolução da escrita passa por algumas etapas das quais a criança repete, em sua história partuicular a história da escrita. Mais é necessário ressaltar que tal evolução não ocorre da mesma forma para todas as crianças, pois cada uma tem seu próprio ritmo.

Etapas do processo de construção da escrita :

Nível pré-silábico - A criança percebe que, além do desenho, existe outra forma de representar a língua e passa a utilizar marcas, podendo ser garatujas, números ou até letras.

Nível silábico - Nessa fase, a escrita não representa mais o objeto e sima letra e a criança começa a perceber que os segmentos da escrita podem representar os sons da fala , e a partir daí, formula a hipótese de que cada letra vale por uma sílaba.

Nível silábico-alfabético - Aqui a criança descobre que a sílaba não pe a menor unidade da palavra; e que uma letra sozinha não serve para representar uma sílaba que , em geral, é composta por elementos menores ainda.

Nível alfavético - No início dessa hipótese , a criança passa a representar cada fonema como um signo gráfico correspondente buscando seguir o padrão silábico: consoante e vogal. A escrita aproxima-se muito da transcrição fonética algumas regras, como as ortografias e demais convenções da escrita (escrever de cima pra baixo e da esquerda para a direita, utilizar as linhas corretamente, usar inicias maiúsculas e outras ) vão sendo contruidas durante o processo.

FERREIRO,E;TEBEROSKY, A. Apsocogênese da língua escrita.2. ed.Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.284p.



Mauricia

Um comentário:

  1. Maurícia, as reflexões estã boas, porém é importante que faça uma revisão (ortográfica, de pontuação, de concordância, etc) em todas as postagens... Há problemas de troca de letras que, provavelmente, podem ter surgido no processo de teclar... É importante ter este cuidado. Afinal, o blog é público!!

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