quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A RELAÇÃO DO LÚDICO NO PROCESSO DE LETRAMENTO É DE SUMA IMPORTÂNCIA, POIS É ATRAVÉS DELE QUE SÃO CONSTRUÍDOS PROJETOS ONDE A CRIANÇA TENHA AUTONOMIA NAS FORMAS DE VER, SENTIR, ORGANIZAR, PENSAR E REPRESENTAR O MUNDO EM QUE VIVE.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Costrução do Vídeo

LEITURA ORALIDADE E CIDADANIA

Não só falando ou contando história, mas ouvindo o outro contar também outras histórias,ouvindo a voz do outro, o homem partilha as suas impressões sobre a vida e discutir as questões que ocorre a sua volta.
Vamo-nos tornado cidadãos da medida em que, conhecedo a realidade que nos cerca, por meio da troca de nóticias de argumentos, adquirimos não só a sensibilidade necessária para percebe nosso acertos nosso erros, os erros do outros, mas principalmente a capacidade de intervir e transformar essa realidade.




Franscisco Gregório
Contador de Histórias
Assessor Tecnico do setor Educativo do Paço Imperial.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

PARA VOCÊ












Prof. Ivan
Você já reparou como entre tantas pessoas que fazem exatamente a mesma coisa sempre, existem aquelas que encontram uma maneira de fazer melhor? Gente que se supera, persiste, que acredita tanto nas suas idéias que não descansa enquanto não consegue colocá-las de pé. Esse é o tipo de gente que você reconhece de longe. Porque está `a frente, servindo de exemplo, servindo de referência para todos aqueles que vêm depois. São pessoas assim que movem o mundo e ampliam horizontes. São pessoas assim que fazem as coisas acontecerem.
Você... E eu te admiro!

Sebastiana Mauricia

AGRADECIMENTO

Professor Ivan, só tenho à agradecer, obrigada, obrigada e obrigada, porque deixou que eu apostasse em mim. Na verdade as dúvidas persister não sei ao certo se era isto mesmo para finalizar

Sebastiana Mauricia

SINTESE CONCLUSIVA


Importa estarmos cientes de que a avaliação educacional, em geral, e a avaliação da aprendizagem escolar, em paeticular, são metas e não fins a si mesma, estando assim delimitadas pela teoria e pratica que as circustancializam. Desse modo, entedemos que a avaliação não se dá nem dára num vazio conceitual, mas sim dimensionada por um modelo teórico de mundo e de educação, traduzindo em prática pedagógica.
(LUCKESI,2000,p28)
POESIA
Foi ai que nasci: Nasci na sala do 3º ano, sendo professora D. Emerenciana Barbosa, que Deus a tenha. Até então, era analfabeto e despretencioso.
Lembro-me:nesse dia de julho, o sol que descia da serra era bravoe parado. A aula era de geografia e o professor traçava no guadro negro nomes de países distantes.As cidades vinham surgindo na pontes dos nomes, e Paris era a uma torre ao lado de uma ponte e de um rio, a Inglaterra não se enxergava bem no nevoeiro, um esquino, um condor surgiam misteriosamente,trazendo paises inteiros. Então nasci. De repente nasci, isto é, senti vontade de escrever. Nunca pensara no que podia sair do papel e do lapís, a não ser bonecos sem pescoço, com cinco riscos representando as mãos. Nesse momento, porém minha mão avançou para a cartweira à procura de u n oobjeto,achou-o, apertou-o irresistivelmente, escreveu alguma coisa parecida com a narração de uma viagem de Turmalinas ao Polo Norte.
Carlos Drumond de Andrade

Esta poesia é para mostrar como me vejo agora. Certamente era só começar, ainda bem que deixou que eu apostasse em, mim, não digo que já estou sabendo tudo, sei que falta coisas, muitas coisas para aprender, sempre digo que estou saindo com mais dúvidas do que entrei e isto é bom, porque, só assim, vou buscar mais coisas. Nada se encerra aqui, são muitas perguntas.

O que tanto foi visto fazer ou feito que não mais se percebe? O que apesar de tantas condições dificeis e mesmo impeditivas se consegue mudar? O que aquilo tem a ver com uma história coletiva que foi tantas vezes contada? O que se busca mudar em minúsculas ações cotidianas? Oque naqueles materiais e objetos tantas vezes usados foi tecido de diferentes no seu uso? A tudo isso preciso responder, assumindo que essa complexa realidade só poderá ser percebido se assumo os múltiplos uso dos tantos produtos ai existentes como fortes possíveis conhecimentos.
(ALVES,AZEVEDO,2001,p28)

Sebastiana Mauricia


)

domingo, 26 de julho de 2009

CONCLUSÕES SOBRE OS TEXTOS

FERRREIRO E TEBEROSKY observaram que, na tentativa de compreender o funcionamento da escrita, as crianças elaboram verdadeiras teorias explicativas que assim se desenvolvem a pré- silábica, a silábica, a silábica -alfabética e a alfabética. São as chamadas hipóteses. As conclusões deste estudo são importantes do ponto de vista da prática pedagógica, pois revelam que os pequeninos já começaram a pensar sobre a escrita antes mesmo de ingressarem na escola e que não depedem da autorizaçãpo do professor para iniciar esse processo.

No livro APRENDER A LER E A ESCREVER as  educadoras ANA TEBEROSKY e TERESA COLOMER  apontam que o desevolvimento do aluno se dá por reconstruções de conhecimentos anteriores, que dão lugar a novos saberes.É fundamental levar para a escola as muitas  fontes de textos que nos cercam no cotidiano, como livros, revistas,jornais, gibis, etc. Variedades é realmente fundamental para os alfabetizadores, que devem ainda abordar todos os gêneros de escrita : textos informativos, listas,contos,cartas,poesia e muito mais. Atitudes como essas compõe o chamado comportamemto leitor, capaz de ser desenvolvido desde muito cedo com a ajuda dos mais experientes. A figura de pais e professores é fundamental pois eles assumem o papel de condutores de seus ouvites.

De acordo com os textos estudados em sala de aula, fui buscar algumas entrevistas`a professoras alfabetizadoras indagando as causas das dificuldades do processo de alfabetização, se existem realmente algumas causas para esse processo como: método, cultura ou estrutura social.

A professora ANA PAULA do Projeto de Alfabetização da Escola Municipal Juracy da Silveira  percebe que o desinteresse pela escrita e pela leitura está muitas vezes associado às próprias deficiências da alfabetização. Ao ser carimbada pelo professor ou pelos pais a criança desenvolve uma equivocada noção de si e passa a se ver como incapaz de avançar, perdendo assim o interesse pelas atividades. Não se trata de uma questão de métodos, é que existem muitos obstáculos que impedem o pleno desenvolvimento da leitura e da escrita.

O pouco interesse pela escrita e pela leitura é o reflexo da falta de contato com o material impresso e das poucas oportunidades para ler e escrever no dia a dia

Existem as causas genéticas, emocionais e sociais, diz ela: se você prefere rotulá-lo como portador de algum distúrbio do que  observar a relação de como ele se apropria das hipóteses do sistemas de escrita, é mais facíl apontar os erros do que acreditar  que todos podem se desenvolver do ponto de vista cognitivo e intelectual. Diz ainda que: é possivel verificar que a maior parte dos problemas não é de origem patológica, mas uma junção de fatores internos e externos à escola que dificultam a aprendizagem e que todos os estudantes apresentam afinidades com diferentes  linguagens. E ela ainda cita o psicólogo Gardner que comprova essa diversidade, quando fala das inteligências multíplas (ou seja, não há uma inteligencia a ser medida),ela diz que prefere acreditar que depende do compromisso dos  professores para acabar com os entraves da alfabetização.

E quanto a outra professora entrevistada, MARCIA CAVALCANTE, professora do 1º ano da Escola Municipal Engenheiro Lafayette de Andrada acredita que os metódos não influenciam no fracasso da aquisição da leitura e da escrita, pois cada professor tem a liberdade de trabalhar com o metódo que mais acha adequado. Diz que:a cultura do nosso povo, de alguns anos para cá, tem tomado um caráter assistencialista, onde manter um aluno na escola seja mais importante pelos benefícios oferecidos a curto prazo, do que a importância que esta educação possa trazer ao longo de sua vida. Ela acha que  a alfabetização é uma via de duas mãos, onde professor e escola unidos com alunos e sociedade estejam empenhados pelo mesmo ideal. E hoje, com todas as dificuldades sociais, a modernização da mulher, que deixou de acompanhar como prioridade a educação dos filhos e  passou a ser responsável pela subsistência da familia. A educação passou a ser vista apenas como responsabilidade da escola, e como já citado, para que a educação atinja sucesso, principalmente na sua fase inicial, é necessario um trabalho conjunto entre ambiente escolar e o meio social em que nossos alunos estão inseridos.

Para mim aderir a uma proposta na alfabetização é assumir que não existe um método para ser seguido passo a passo, e que não é preciso começar pelo mais fácil para chegar ao mais difícil . Muitas coisas nesse processo nos deixa inseguros , às vezes pensamos que o aluno  não vai aprender nunca, ficamos sem saber o que fazer, como proceder, e nos horrorizamos diante dos erros das escritas espontâneas dos alunos, pensando que eles não vão se alfabetizar direito.Diante do novo, nos esquecemos  que o processo não é só da da criança, mas é nosso também e que o fato de não haver uma receita pronta para alfabetizar não significa que não tenham os objetivos claros e princípios básicos.

um ambiente alfabetizador não é um lugar cheio de coisas escritas, expostas nas paredes. É um espaço aberto às diferentes linguagens (oral, escrita, corporal, gráfica, etc). É um lugar onde as pessoas possam dialogar com diferentes tipos de textos, que tenha, portanto, muita fala, muita leitura feita por nós e pelos alunos, onde os textos escritos possam ser vistos, observados e produzidos coletivamente, individualmente ou em pequenos grupos, mas sempre inseridos em situaçoes práticas e significativas para o grupo..

Sebastiana Maurícia.

A CONSTRUÇAO DO CONHECIMENTO SOBRE A ESCRITA


Postagem da aula do dia 09/07

texto: Aprender a ler e a escrever de Ana Teberosky e Tereza Colomer

No processo de construção do conhecimento, as crianças da mesma idade e expostas ao mesmo estímulo nao aprendem ao mesmo rítmo. Em geral, as que tiveram contato, desde cedo, com situações de letramento, assistindo e participando de atos de leitura e de escrita, levam para escola conhecimentos prévios que facilitam na alfabetização.

As autoras ressaltam que as hipóteses que as crianças desenvolvem constituem respostas a verdadeiros problemas conceituais, semelhantes aos que os seres humanos colocaram ao longo da historia da escrita e da leitura. O desenvolvimento ocorre por construção de conhecimentos anteriores, dando lugar a novas construções.

Dentro de um contexto cultural, as crianças investigam e formulam hipóteses, mesmo entrando em conflito, os quais sao resolvidos por elas no momento de avançar nos conceitos. É nesse momento que tentam perceber com quantas letras se escreve uma palavra, quais são elas e em que ordem elas aparecem. na fase em que o aluno adota simplesmente o critério de que para escrever, é preciso uma quantidade de letras diferentes entre si, a hipótese é considerada pré-silabica. Quando passa a registrar uma letra para cada emissão sonora ela está no nivel silábico - inicialmente sem valor sonoro e depois com a correspondência sonora nas vogais e/ou nas consoantes. na hipótese silábico-alfabético, as escritas incluem sílabas representadas com uma única letra e outras com mais de uma letra. E, finalmente, quando começa a representar cada fonema com uma letra, considera-se que ele compreende o princípio afabético de nossa escrita. No entanto, mesmo nessa fase, os alunos ainda representam erros de ortografia.

Veja como poderia ser a escrita da palavra camiseta de acordo com cada hipótese:

*pré-silabica: PBVAYO

*silábica sem valor sonoro: ERFE

*silábica com valor sonoro: KIZT

*silábico-alfabético: KAIZTA

*alfabética: CAMIZETA

Neste último exemplo, temos o que já seria considerada uma escrita alfabética, mas ainda com erro ortográfico, que precisa ser trabalhado pela professsora.

Sebastiana Maurícia

terça-feira, 30 de junho de 2009

OS PROBLEMAS COGNITIVOS ENVOLVIDOS NA COSTRUÇÃO DA REPRESENTAÇÃO ESCRITA DA LINGUAGEM

leitura sobre o texto:FERREIRO,Emilla

Caminhando na direção da representação da lingua, nos primeiros momentos dessa produção escrita já existe a vontade de representar através da escrita, quando a criança já diferencia desenho de escrita, ela ainda não tenta representar a palavra e sim o objeto. Se mostrar para uma criança uma garrafa e solicitar que ela escreva o nome do objeto, ela fará a representação imaginando que esta representando a garrafa e não a palavra garrafa.

A criança acredita que existam umas figuras para serem lidas e outras que não servem para ler,isto ´é, os desenhos não servem para serem lidos.

Para a leitura, também para a escrita a criança usa críterios quantitativos e qualitativos. Os primeiros referem-se principalmente à quantidade de letras.Para se obter escritas: mínimos de 3 letras e máximo de7. O segundo tipo de criterio faz com que a criança utilize às mesmas marcas ou letras para representar coisas difererntes, apenas variando a posição das letras.

Existem fases que as crianças acham que os nomes das pessoas e das c0isas tem relação com o tamanho ou idade, e ao escrever ELEFANTE, ela usará muitas letras por ser um animal grande .Ja

para escrever formiguinha usará poucas letras, devido ao tamanho da formiguinha. Outra contradição diz respeito aos monossilabos qque deveriam ser e4scritos com apenas uma letra.Quando a criança está na transição e4ntre as hipotéses pre-silábicas e silábicas e quer escrever, por exemplo, a palavra "pé",normalmente usa apenas a letra E, mas como supõe que não pode escrever palavras com menos de 3 letras ela acrescenta outras, escrevendo "pe" da seginte forma:EBN.Ou quando as crianças empregam vogais como marcos silábicos e com seu valor convencional, por exemplo, para escrever GATO ou PATO utilizam as mesmas vogais AO. Isto gera um conflito nas crianbças que, até então, acreditavamque para escrever paalavras diferentes era necessario letras diferentes.

Tentando separar as contradições entre sua atual escrita e as hipóteses estabelecidas anteriormente, ela ensaiará novas commbbinações e avançará em seus processos de construçoes da escrita.

Ao descobrir que o e4squema de uma letra para cada silaba não funciona, a primeira tentativa da criança é acrescentar mais letras aleatoriamente.Nesse m,omento, como em todos os outros é de suma importância que a criança tenha contato com variados portadores de textos e vários registros escritos para que avance em seu processo de construção.

Certamente as crianças perceberão que certas silabas não se encaixam no esquema e procurarão solucionar esse problema acrescentando mais letras às palavras novamente.Surgirão outros conflitos: logo perceberá que algumas vezes,um único fonema pode ser representado por varias letras e pode existir mais de uma letra para um mesmo fomema.Ela tambem percebe que,a partir do contexto em que está inserida a palavra deverá ser lida diferentemente.Todo o conflito do processo de construção da escrita na crriança, serão levados à descoberta de que existem regras para a escrita e que certas"coisas",certas regras devem ser memorizadas ou segundo Piaget, devem ser "assimiladas".As regras para a ortografia correta deverão ser trabalhadas somente quando a criança já estiver completamente alfabetizada, quando poderá passar ao nível ortográfico.

Sebastiana Mauricía


domingo, 28 de junho de 2009

Gêneros textuais

Os tipos textuais referem-se à estrutura do texto. Os gêneros textuais são tipos de produções escritas ou orais de um indivíduo.

Os gêneros textuais apresentam-se de algumas maneiras, tais como:

- gênero narrativo: em prosa
em verso

-gênero dramatico: tragédia
comedia

-gênero lírico: poema

-e alguns outros como: blogs
projetos
revistas em quadrinhos
etc

Sebastiana Maurícia

Postagem da aula sobre avaliação formativa.

"Portifólio"

o portiflio visa expor minhas atividades,minhas reflexões,videos, fotos,assuntos referentes à disciplina taelp l com o prof. Ivan.

Só agora estou postando uma publicação sobre o portifólio, que seria a lª aula, pois tive grandes dificuldades logo no início,hoje menos graças a Deus, dificuldades em contextualizar, elaborar, publicar e até manusear as ferramentas que me permite avançar no blog, até porque essa pagina, essa coisa de blog também é uma coisa nova para mim.

Voltando ao portifólio é ele mesmo o elo da "avaliação formativa",mostrando como o construo, como faço as mediações entre os textos e as reflexoes do mesmo.
Quanto à avaliação formativa, sei que permite guiar tanto oprofessor quanto o aluno na construção do ensino aprendizagem. A mesma não tem finalidade medir a capacidade cognitiva do aluno, nem tão pouco repreender. A avaliaçao formativa está centrada no desenvolvimento do aluno e na sua construção e na própria autoavaliação.


Sebastiana Maurícia

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola:Perspectiva sociolinguística





Texto de Ana Teberosky

Aula do dia 18 /06

Não é por que os processos de alfabetização e letramento são diferentes que devem ser sucessivos. O ideal é alfabetizar letrando. o avanço contínuo desse processo permite ao aluno a capacidade de produzir seus próprios testos e isso se inicia muito antes da pré-escola.
A idéia de formar leitores na creche parte da professora que inclui em seu repertórioo hábito de ler história para seus alunos fazendo com que eles produzam linguagens só de olhar as figuras, criando novo enredo para a história. Isto acontece na prática da professora Luciana da turma EI-30 na creche silverinha, onde meu filho Kássio estuda. O objetivo é explorar as situções de leitura, assumindo uma tarefa realmente de formar leitores.
Tentado ler os vários sinais da realidae incluindo caractéres da escrita, as crianças vão se aproximando de modos de ler.Aprende-se a ler com a leitura . Quando a criança entra na escola, a sua leitura de mundo (Freire, 1982) já esta bastante desenvolvida como aprender a ler as letras entre as letras, como dia o poeta (QUEIROS, 2001, P71).





Mauricia

Contexto de alfabetização na sala


Texto de Ana teberosky

Aula do dia 04 / 06

A linguagem oral pode ser definida como uma ponte que permite à criança partir de " seu mundo" para um contexto social mais amplo. É , portanto, um veículo de socialização.
Quandoo a criança se apropria de uma língua , isto é , aprende a se comunicar verbalmente por meio de signos, ela tem acesso a outras realidades sem vivenciá -las. Ela pode , por exemplo, saber que existe praia, como é , e outras características da praia, através de relatos de outras pessoas ou por textos escritos.
A língua carrega traços culturais de determinado povo. Apropriando-se dela, a criança partilha de um sistema de comunicação já estruturado. Por isso, é impressidível que a escola valorize o falar da criança respeitando regionalismos sem , contudo, privá-las do acesso à língua padrão.
Desde muito cedo, as crianças já convivem com a língua escrira no seu dia-a-dia. Essa convivência faz com que elas elaborem estratégia de compreensão e apropriação do sistema de escrita. Se a criança for levada a entender que a escrita e apenas uma descrição de sons e letras, ela considerará a aprendizagem da escrita como a aquisição de uma técnica. Por outro lado, se entender que a escrita é um sistema de representação da língua, sua aprendizagem se voltará para o conhecimento novo. Para ajudar a entender melhor o processo de contrução da leitura e da escrita vamos buscar embasamento teóricoem Emília Ferreiro.
Segundo ela , a evolução da escrita passa por algumas etapas das quais a criança repete, em sua história partuicular a história da escrita. Mais é necessário ressaltar que tal evolução não ocorre da mesma forma para todas as crianças, pois cada uma tem seu próprio ritmo.

Etapas do processo de construção da escrita :

Nível pré-silábico - A criança percebe que, além do desenho, existe outra forma de representar a língua e passa a utilizar marcas, podendo ser garatujas, números ou até letras.

Nível silábico - Nessa fase, a escrita não representa mais o objeto e sima letra e a criança começa a perceber que os segmentos da escrita podem representar os sons da fala , e a partir daí, formula a hipótese de que cada letra vale por uma sílaba.

Nível silábico-alfabético - Aqui a criança descobre que a sílaba não pe a menor unidade da palavra; e que uma letra sozinha não serve para representar uma sílaba que , em geral, é composta por elementos menores ainda.

Nível alfavético - No início dessa hipótese , a criança passa a representar cada fonema como um signo gráfico correspondente buscando seguir o padrão silábico: consoante e vogal. A escrita aproxima-se muito da transcrição fonética algumas regras, como as ortografias e demais convenções da escrita (escrever de cima pra baixo e da esquerda para a direita, utilizar as linhas corretamente, usar inicias maiúsculas e outras ) vão sendo contruidas durante o processo.

FERREIRO,E;TEBEROSKY, A. Apsocogênese da língua escrita.2. ed.Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.284p.



Mauricia

quarta-feira, 24 de junho de 2009

sociALIZAÇÃO!!! cchhii...

No dia 04/06 aconteceu nossa primeira socialização:envolvemos numa gostosa discussão onde apresetamos nossos blogs e discutimos nossas relações com os mesmos. Gostei das interveções prof. pois, tive mais clareza a respeito da intenção dos blogs e talves perder o medo de postar. Portanto não deixo de pensar que benditas são essas ferramentas que eu não consigo manusear. Que TREM é esse?...
Mauricia

domingo, 17 de maio de 2009

Pesquisem...


Indico aos amigos da Turma 1 a publicação de Março/2009 - Edição Especial nº 22 - da revista Nova Escola, por tratar de questões referentes ao nosso objeto de estudo.
Sebastiana Mauricia

Oralidade e escrita

Perspectiva para o ensino da língua materna
Texto de Fávero, Leonor Lopes

Comentário sobre o texto:
Desde muito cedo emitimos sons articulados que revelam a vontade de comunicarmos. Mas não é somente pela linguagem falada que comunicamos, a comunicação também acontece por meio de gestos, de sinais, e da linguagem corporal, que surge quando estabelecemos sentido para o mundos que nos cerca, visando, acima de tudo a interação com este mundo e com tudo que está ao nosso redor.
A linguagem oral pode ser definida como uma ponte que nos permite partir do nosso mundo para um contexto social mais amplo, é portanto um veículo de socialização. Quando por exemplo a criança se apropria de uma língua, isto é, aprende a se comunicar verbalmente por meio de signos, ela tem acesso a outras realidades sem vivenciá-las.
Já na escrita, a criança passa por evolução, por etapas no processo de evolução da escrita, para ela a escrita não é mais o objeto, a criança começa a perceber que o segmento da escrita podem representar os sons da fala. Nesse momento, é de suma importância que a criança tenha contato com vários textos e vários registros escritos para que avance no seu processo de construção.
Digo isso porque tenho observado meu filho Kássio, quando ele diz que aquela letra sozinha não forma o nome dele, que tem mais. Quando ele acha o “K” em alguma outra palavra e ele quer achar o restante das letras para completar o seu nome.

Sebastiana Mauricia

Produção Textual - 1ª Atividade


Atividades desenvolvidas sobre o texto do dia 30/04/2009
Processos iniciais de leitura e escrita
Rosileide Magalhães de Souza

“A prática educativa deve buscar situações de aprendizagem que reproduzam contextos cotidianos nos quais, por exemplo, escrever, contar, ler, desenhar, procurar uma informação etc., que tenha uma função real. Isto é, escreve-se para guardar uma informação, para enviar uma mensagem, contam-se tampinhas para encontrar uma solução...”
(Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil – Vol. 1- p. 35)

1ª Atividade
Brincando com as Letrinhas

Justificativa
– Vivendo num mundo repleto de signos gráficos as crianças tem contato direto com as palavras, significativas ou não, sendo essa estas fazem leitura de mundo no seu cotidiano quando leem em outdoor nomes de marcas de produtos consumidor por elas e por outras pessoas próximas, bem como ao folhearem revistas, livros de histórias, encartes, dentre outros.

Objetivo – Esta atividade tem como proposta estimular o gosto pela leitura, ampliar e favorecer o contato com elementos gráficos, priorizar neste processo o contato com o vocabulário e o próprio nome.

Desenvolvimento – É colocado sobre a mesa uma caixa de papelão contendo as letras do alfabeto, colocadas em seu interior de modo que as crianças possam visualizar de forma clara e objetiva as letras do seu nome e de seus colegas. Escrevem-se e recortam-se as letras do alfabeto juntamente com as crianças na folha de papel ofício que será utilizado para produção e em seguida ela é entregue para seu dono. Pede-se as crianças para colarem as letras na folha de papel ofício em branco que foi distribuído de acordo com seus nomes na chamadinha. Num momento anterior, aproveita-se para estimular as crianças a fazerem o reconhecimento e identificação dos seus nomes e dos colegas na caixa do alfabeto e na chamadinha. Posteriormente pode-se pedir as crianças que, além de identificarem escrevam tanto o seu nome, como o dos colegas. Quando as crianças já reconhecerem os nomes começa-se a estimulá-las a escrita dos mesmos.

Recursos – Caixa de papelão, papel ofício e cola.

* Para desenvolver esta atividade usei os objetivos do texto - desenvolver a memorização, estimular a pronúncia de sons claros e reconhecer a ortografia das palavras *

Produção Textual - 2ª Atividade



Contando Histórias


Justificativa – Desde muito cedo, as crianças já convivem com a língua escrita no seu dia a dia. Essa convivência faz com que elas elaborem estratégias de compreensão e apropriação do sistema de escrita. Os contos de fadas e histórias em geral são introduzidos desde que as crianças entram na pré-escola e, como acontece também com as crianças ouvintes, as histórias são contadas várias vezes.

Objetivo – Esta atividade tem por finalidade proporcionar momentos de contatos prazerosos com a história do Chapéuzinho Vermelho, despertar o gosto pelas histórias infantis, incentivar a linguagem e expor as crianças à leitura e à fala.

Desenvolvimento – São apresentadas as crianças fantoches dos personagens chapeuzinho Vermelho, onde primeiro a professora conta a história. Em um segundo momento as crianças começam a relatá-las. Nota-se que depois de algum tempo as crianças se apropriam do papel de contadores dramatizando para os colegas, demonstrando conhecer a história e escolhendo os papéis. As crianças são incentivadas a registrar alguns aspectos da história como o nome dos personagens, músicas, bem como palavras que se repetem, provavelmente por contarem várias vezes. As crianças memorizam as músicas com maior facilidade.

Recursos – Fantoches, murais, cadeira e lençol.

* Para desenvolver esta atividade usei outros objetivos do texto - desenvolver habilidade linguísticas e cognitivas, desenvolver a interpretação e desenvolver a memorização *

Produção Textual - 3ª Atividade




Supermercado


Justificativa
– A partir de informações mais complexas as crianças vão se apropriando de determinadas situações como: construir seu próprio conceito de aprendizagem, isso nos leva a oportunizá-las.

Objetivo – Esta atividade tem como objetivo familiarizar as crianças com a pronúncia de outras letras e palavras, incentivar a criança a localizar suas iniciais do nome nos rótulos dos produtos, bem como classificá-los e explorá-los, trabalhar com material reaproveitável e dar espaço à criatividade da criança, à sua imaginação, à sua capacidade de se apropriar do mundo e transformá-lo.

Desenvolvimento – Solicita-se a família da criança que mande para a escola embalagens de materiais com os quais os filhos tem contato, quando o material chega, a professora explora com as crianças o nome, pra que serve, onde se compra, entre outras coisas. Geralmente a criança já conhece todos os produtos. Em seguida, as crianças organizam os materiais nas prateleiras como num supermercado, outras fazem compras, dramatizam o uso do produto e tornam a guardá-los, classificando-os pelo uso. Neste momento as crianças são incentivadas a localizar suas próprias letras no rótulo das embalagens e as letras dos nomes dos colegas. Depois de bastante explorados os materiais são utilizados nas atividades de confecção de artes, criando carrinhos de caixa de sabão, aviões de pasta de dente, trenzinhos de caixa de fósforo, etc.

Recursos – Caixa de sabão em pó, recipiente do Danone, Yakult, detergente, shampoo, desodorante, latas de achocolatados, leite, aveia, embalagens do sabonete, perfumes, farinhas, gelatinas, etc.

* Para desenvolver esta atividade usei também objetivos do texto – desenvolver a compreensão da leitura, comparar textos novos com textos já conhecidos, percebe os sons da língua, distinguir a pronúncia de alguns sons da língua, tais como t/d, f/v, p/b, q/g, que são muito parecidos*

Comentário:
A alfabetização é hoje muito discutida, é um momento de suma importância para a educação infantil. Alguns consideram que se deve ensinara a criança que cada letra representa um som, acreditando que isso é o certo, como se o processo de alfabetização pudesse resumir ao aprender letras e sílabas, ser alfabetizado é mais que isso, é mais que traduzir o texto, é compreender o que está escrito, o que a mensagem pretende transmitir. É aí que entra a questão, a perspectiva do letramento, fazendo com que ele exerça sua condição de alfabetizado, compreendendo, aceitando ou questionando o conteúdo que se lê.
Sebastiana Mauricia

sábado, 9 de maio de 2009

É só começar e já

Carta

Rio de Janeiro, 07 de maio de 2009.
Olá professor Ivan
Como vai? Tudo bem? Espero que sim, porem não digo o mesmo de mim. Estou muito preocupada com o avanço da matéria, tudo bem que você tem que seguir, eu é que tive alguns problemas e ainda não coloquei em ordem todas as etapas, só agora nesta data é que segue as primeiras postagens, isso é por que também conto com minhas dificuldades e limitações, professor, olha que são muitas, você não tem noção, mas pretendo resolve-las todas.
Outro assunto que retrato aqui é que o Português pra mim sempre foi uma questão que me intriga e me deixa bastante apreensiva por que toda semana devo fazer novas postagens, é algo novo e o novo muitas vezes de imediato assusta, mas devo enfrentá-lo, é de suma importância que eu exercite bem para que no futuro não me prejudique.
Gostaria que lesse essa carta com carinho e me aponte os erros para que eu possa reconstruir e avançar.
Desde já obrigada pela atenção, beijos.
Sebastiana Maurícia.

A onda é falar agora

Olá galera da Taelp, olá galera da turma 1.
Sou Sebastiana Maurícia da Silva Roberto, estudante do 8º período de Pedagogia Plena (LSI) na Universidade do Estado do Rio de Janeiro no Campus da FEBF - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense. Moro em Deodoro Rio de Janeiro, percorro um longo caminho até a faculdade mas estou presente nas aulas sempre disposta, sempre engajada nas propostas que surgirem, por favor, não percamos nossas comunicações.
Nasci no interior da Zona da Mata Mineira, por isso meu jeito calado, mas não se detenha nisso. Fiz meus primeiros estudos em um colégio de freiras, muito rígido por conter métodos arcaicos e com pouca aprendizagem, porem, foi lá que cresci... brinquei... e me veio os primeiros desejos: estudar, conhecer, crescer, adquirir conhecimento, construir saberes, questioná-los, compartilhá-los. Hoje desejo construir um mundo novo onde a compreensão e apreensão do conhecimento seja para todos, digo isso por que quando me enveredei pelos caminhos do magistério na tinha muita visão de “educação”, agora percebo que naquela época todos os ensinamentos que me passaram eram seus atrativos, uma educação bancária, sem questionamentos, sem reflexões, contudo, não deixei de buscar e hoje me encontro aqui, ainda que no enredo dos desencantos como diz: Pablo Gentili e Chico Alencar em seu livro “Educar na esperança em tempos de desencanto (2007)”