domingo, 17 de maio de 2009

Pesquisem...


Indico aos amigos da Turma 1 a publicação de Março/2009 - Edição Especial nº 22 - da revista Nova Escola, por tratar de questões referentes ao nosso objeto de estudo.
Sebastiana Mauricia

Oralidade e escrita

Perspectiva para o ensino da língua materna
Texto de Fávero, Leonor Lopes

Comentário sobre o texto:
Desde muito cedo emitimos sons articulados que revelam a vontade de comunicarmos. Mas não é somente pela linguagem falada que comunicamos, a comunicação também acontece por meio de gestos, de sinais, e da linguagem corporal, que surge quando estabelecemos sentido para o mundos que nos cerca, visando, acima de tudo a interação com este mundo e com tudo que está ao nosso redor.
A linguagem oral pode ser definida como uma ponte que nos permite partir do nosso mundo para um contexto social mais amplo, é portanto um veículo de socialização. Quando por exemplo a criança se apropria de uma língua, isto é, aprende a se comunicar verbalmente por meio de signos, ela tem acesso a outras realidades sem vivenciá-las.
Já na escrita, a criança passa por evolução, por etapas no processo de evolução da escrita, para ela a escrita não é mais o objeto, a criança começa a perceber que o segmento da escrita podem representar os sons da fala. Nesse momento, é de suma importância que a criança tenha contato com vários textos e vários registros escritos para que avance no seu processo de construção.
Digo isso porque tenho observado meu filho Kássio, quando ele diz que aquela letra sozinha não forma o nome dele, que tem mais. Quando ele acha o “K” em alguma outra palavra e ele quer achar o restante das letras para completar o seu nome.

Sebastiana Mauricia

Produção Textual - 1ª Atividade


Atividades desenvolvidas sobre o texto do dia 30/04/2009
Processos iniciais de leitura e escrita
Rosileide Magalhães de Souza

“A prática educativa deve buscar situações de aprendizagem que reproduzam contextos cotidianos nos quais, por exemplo, escrever, contar, ler, desenhar, procurar uma informação etc., que tenha uma função real. Isto é, escreve-se para guardar uma informação, para enviar uma mensagem, contam-se tampinhas para encontrar uma solução...”
(Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil – Vol. 1- p. 35)

1ª Atividade
Brincando com as Letrinhas

Justificativa
– Vivendo num mundo repleto de signos gráficos as crianças tem contato direto com as palavras, significativas ou não, sendo essa estas fazem leitura de mundo no seu cotidiano quando leem em outdoor nomes de marcas de produtos consumidor por elas e por outras pessoas próximas, bem como ao folhearem revistas, livros de histórias, encartes, dentre outros.

Objetivo – Esta atividade tem como proposta estimular o gosto pela leitura, ampliar e favorecer o contato com elementos gráficos, priorizar neste processo o contato com o vocabulário e o próprio nome.

Desenvolvimento – É colocado sobre a mesa uma caixa de papelão contendo as letras do alfabeto, colocadas em seu interior de modo que as crianças possam visualizar de forma clara e objetiva as letras do seu nome e de seus colegas. Escrevem-se e recortam-se as letras do alfabeto juntamente com as crianças na folha de papel ofício que será utilizado para produção e em seguida ela é entregue para seu dono. Pede-se as crianças para colarem as letras na folha de papel ofício em branco que foi distribuído de acordo com seus nomes na chamadinha. Num momento anterior, aproveita-se para estimular as crianças a fazerem o reconhecimento e identificação dos seus nomes e dos colegas na caixa do alfabeto e na chamadinha. Posteriormente pode-se pedir as crianças que, além de identificarem escrevam tanto o seu nome, como o dos colegas. Quando as crianças já reconhecerem os nomes começa-se a estimulá-las a escrita dos mesmos.

Recursos – Caixa de papelão, papel ofício e cola.

* Para desenvolver esta atividade usei os objetivos do texto - desenvolver a memorização, estimular a pronúncia de sons claros e reconhecer a ortografia das palavras *

Produção Textual - 2ª Atividade



Contando Histórias


Justificativa – Desde muito cedo, as crianças já convivem com a língua escrita no seu dia a dia. Essa convivência faz com que elas elaborem estratégias de compreensão e apropriação do sistema de escrita. Os contos de fadas e histórias em geral são introduzidos desde que as crianças entram na pré-escola e, como acontece também com as crianças ouvintes, as histórias são contadas várias vezes.

Objetivo – Esta atividade tem por finalidade proporcionar momentos de contatos prazerosos com a história do Chapéuzinho Vermelho, despertar o gosto pelas histórias infantis, incentivar a linguagem e expor as crianças à leitura e à fala.

Desenvolvimento – São apresentadas as crianças fantoches dos personagens chapeuzinho Vermelho, onde primeiro a professora conta a história. Em um segundo momento as crianças começam a relatá-las. Nota-se que depois de algum tempo as crianças se apropriam do papel de contadores dramatizando para os colegas, demonstrando conhecer a história e escolhendo os papéis. As crianças são incentivadas a registrar alguns aspectos da história como o nome dos personagens, músicas, bem como palavras que se repetem, provavelmente por contarem várias vezes. As crianças memorizam as músicas com maior facilidade.

Recursos – Fantoches, murais, cadeira e lençol.

* Para desenvolver esta atividade usei outros objetivos do texto - desenvolver habilidade linguísticas e cognitivas, desenvolver a interpretação e desenvolver a memorização *

Produção Textual - 3ª Atividade




Supermercado


Justificativa
– A partir de informações mais complexas as crianças vão se apropriando de determinadas situações como: construir seu próprio conceito de aprendizagem, isso nos leva a oportunizá-las.

Objetivo – Esta atividade tem como objetivo familiarizar as crianças com a pronúncia de outras letras e palavras, incentivar a criança a localizar suas iniciais do nome nos rótulos dos produtos, bem como classificá-los e explorá-los, trabalhar com material reaproveitável e dar espaço à criatividade da criança, à sua imaginação, à sua capacidade de se apropriar do mundo e transformá-lo.

Desenvolvimento – Solicita-se a família da criança que mande para a escola embalagens de materiais com os quais os filhos tem contato, quando o material chega, a professora explora com as crianças o nome, pra que serve, onde se compra, entre outras coisas. Geralmente a criança já conhece todos os produtos. Em seguida, as crianças organizam os materiais nas prateleiras como num supermercado, outras fazem compras, dramatizam o uso do produto e tornam a guardá-los, classificando-os pelo uso. Neste momento as crianças são incentivadas a localizar suas próprias letras no rótulo das embalagens e as letras dos nomes dos colegas. Depois de bastante explorados os materiais são utilizados nas atividades de confecção de artes, criando carrinhos de caixa de sabão, aviões de pasta de dente, trenzinhos de caixa de fósforo, etc.

Recursos – Caixa de sabão em pó, recipiente do Danone, Yakult, detergente, shampoo, desodorante, latas de achocolatados, leite, aveia, embalagens do sabonete, perfumes, farinhas, gelatinas, etc.

* Para desenvolver esta atividade usei também objetivos do texto – desenvolver a compreensão da leitura, comparar textos novos com textos já conhecidos, percebe os sons da língua, distinguir a pronúncia de alguns sons da língua, tais como t/d, f/v, p/b, q/g, que são muito parecidos*

Comentário:
A alfabetização é hoje muito discutida, é um momento de suma importância para a educação infantil. Alguns consideram que se deve ensinara a criança que cada letra representa um som, acreditando que isso é o certo, como se o processo de alfabetização pudesse resumir ao aprender letras e sílabas, ser alfabetizado é mais que isso, é mais que traduzir o texto, é compreender o que está escrito, o que a mensagem pretende transmitir. É aí que entra a questão, a perspectiva do letramento, fazendo com que ele exerça sua condição de alfabetizado, compreendendo, aceitando ou questionando o conteúdo que se lê.
Sebastiana Mauricia

sábado, 9 de maio de 2009

É só começar e já

Carta

Rio de Janeiro, 07 de maio de 2009.
Olá professor Ivan
Como vai? Tudo bem? Espero que sim, porem não digo o mesmo de mim. Estou muito preocupada com o avanço da matéria, tudo bem que você tem que seguir, eu é que tive alguns problemas e ainda não coloquei em ordem todas as etapas, só agora nesta data é que segue as primeiras postagens, isso é por que também conto com minhas dificuldades e limitações, professor, olha que são muitas, você não tem noção, mas pretendo resolve-las todas.
Outro assunto que retrato aqui é que o Português pra mim sempre foi uma questão que me intriga e me deixa bastante apreensiva por que toda semana devo fazer novas postagens, é algo novo e o novo muitas vezes de imediato assusta, mas devo enfrentá-lo, é de suma importância que eu exercite bem para que no futuro não me prejudique.
Gostaria que lesse essa carta com carinho e me aponte os erros para que eu possa reconstruir e avançar.
Desde já obrigada pela atenção, beijos.
Sebastiana Maurícia.

A onda é falar agora

Olá galera da Taelp, olá galera da turma 1.
Sou Sebastiana Maurícia da Silva Roberto, estudante do 8º período de Pedagogia Plena (LSI) na Universidade do Estado do Rio de Janeiro no Campus da FEBF - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense. Moro em Deodoro Rio de Janeiro, percorro um longo caminho até a faculdade mas estou presente nas aulas sempre disposta, sempre engajada nas propostas que surgirem, por favor, não percamos nossas comunicações.
Nasci no interior da Zona da Mata Mineira, por isso meu jeito calado, mas não se detenha nisso. Fiz meus primeiros estudos em um colégio de freiras, muito rígido por conter métodos arcaicos e com pouca aprendizagem, porem, foi lá que cresci... brinquei... e me veio os primeiros desejos: estudar, conhecer, crescer, adquirir conhecimento, construir saberes, questioná-los, compartilhá-los. Hoje desejo construir um mundo novo onde a compreensão e apreensão do conhecimento seja para todos, digo isso por que quando me enveredei pelos caminhos do magistério na tinha muita visão de “educação”, agora percebo que naquela época todos os ensinamentos que me passaram eram seus atrativos, uma educação bancária, sem questionamentos, sem reflexões, contudo, não deixei de buscar e hoje me encontro aqui, ainda que no enredo dos desencantos como diz: Pablo Gentili e Chico Alencar em seu livro “Educar na esperança em tempos de desencanto (2007)”